E é salutar que assim ajamos, pois
viver em sociedade requer que nos conformemos com muitas práticas e
imposições. Só não podemos é levar adiante nossa existência
achando que isso é a verdade absoluta, pois daqui a pouco tempo,
ninguém mais se lembrará de nossa passagem neste planeta. 
Se fomos felizes, se seguimos a risca a
cartilha de fé, se nos orientamos conforme os preceitos, nada disso
fará diferença, pois nossa lembrança estará apagada.
Por isso viva o que tem que viver, faça
o que lhe aprouver porque a vida passa muito rápido e tudo é
ilusão. Nada dura para sempre.
Essas palavras acima não são minhas.
Ouvia-as de uma senhora de cem anos de idade. Ela me contou como a
sociedade se transformou demais nesse um século de sua caminhada
sobre a terra. Todos que a conheceram já se foram, e ela, apenas
ela, é a testemunha vida de uma época.
“Se fui boa ou ruim, isso já não
importa mais. Ninguém se lembra de minha mocidade. Só eu estou
ainda vida.”. (Bindita de Cecília).
Adriano Curado
 

 
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