Muitos são os que olham, mas poucos os que veem. Quando passamos diversas vezes por um lugar, ele se torna invisível para nós, já não observamos as placas de sinalização, as fachadas dos prédios e muito menos a nossa forma de deslocamento. É que estamos no piloto automático do impulso cerebral. Até aí normal, pois na vida corrida da atualidade não dá para prestar atenção em tudo. Só nunca podemos permitir que isso aconteça com as pessoas que nos circundam, pois se elas deixarem de existir para nós, também não existiremos para elas e dia chegará em que não seremos ninguém para o mundo todo. Muitos nos olharão, mas poucos nos verão.
by Adriano César Curado
2 comentários:
Olá querido
Concordo em gênero, grau e número com sua postagem. As pessoas estão cada vez mais distante até de se mesmas.
Que bom que você pensa como eu, nesse sentido.
Super beijo na alma
Saudações Poéticas!
PS;tenho sentido sua falta aqui...me veja,rs.
É aquela velha história dos olhos acostumados. Vemos sem ver de verdade. Sabe, as vezes penso que nos relacionamentos a intimidade causa isso. Vemos tanto o outro que nos tornamos incapazes de enxergá-los realmente. E como podemos fazer para sempre olhar os outros com olhos de primeira vez?
Beijos,
Marie
amoreoutrosdelirios.blogspot.com
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