Que há de ser
de mim diante de
tamanha solidão?
De nada me vale
a companhia
muda
daquela lua esplendorosa!
Pouco me interessa
a tranquilidade
contemplativa
desse lago que
reflete estrelas.
Inútil se torna
esta cabana desabitada
onde se refugia
meu coração vazio!
O que ainda me sustenta
sobre as bases
do espírito
é a certeza de que
amanhã
raiará o sol
da esperança,
embora também
despenque outra noite
na consequência.
Adriano Curado
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