Agora que a mesa está posta e sobram lugares, vejo que ninguém mais virá e cearei sozinho. Como sozinho seguirei por estas avenidas ambivalentes e mal iluminadas da metrópoles da mente, sempre à cata das flores que o outono entorna no chão. Mas esperanças guardo cá na algibeira de que, mais dia menos dia, retorne a musa dos meus sonhos e produza no universo toda a magia de que o amor carece. E então, voltarei aos banquetes disputados por nobres sentimentos e fidalgas intenções.
Adriano César Curado
Um comentário:
Belo texto.
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