A revolução feminista, que num primeiro momento quis libertar a mulher, acabou por prendê-la dentro de frascos rotulados. Não há dúvidas de que, há algum tempo, a opressão da mulher era grande, ela não comandava seu corpo, sua história, seu destino. E a “libertação” foi importantíssima para suas conquistas sociais.
Ocorre que, infelizmente, algumas mulheres se tornaram produtos rotulados. Hoje a imagem do sagrado corpo feminino é produto de consumo, destinado a vender de tudo – cerveja, carro, perfume, roupa, sapato etc.
Tem que haver uma contrarrevolução, movimento destinado a resgatar a dignidade da imagem feminina e retirar dela o rótulo capitalista de produto na vitrine.
Adriano César Curado
11 comentários:
Infelizmente, buscamos a todo custo seguir padrões impostos,
E esquecemos de nós mesmos
Bjkas
É preciso valorizar as grandes mulheres, para que sirvam de incentivo a tantas outras.
Temos tão belos exemplos na política, em ações humanitárias, na literatura.
Mulheres do Brasil e do Mundo.
É nelas que me espelho, sempre!
Um abraço Adriano!
Seu blog nos faz pensar, e isto é bom!
Você abordou um tema que me preocupa há tempo. A rotulação da mulher brasileira cria aberrações como mulher-frutas, paniquetes etc.
É a venda da imagem do corpo que faz subir índices de audiência, vender produtos etc.
Mas o preço que se paga por isso é bem alto para as mulheres como um todo.
Fico pensando só no estrago que esses modismos causam na cabeça das criança de hoje.
Linda e inteligente sua postagem.
Beijos, meu querido.
É uma pena que aconteça tudo isso que você escreveu. Mas devemos nos dias nos bons exemplos e deixar de lado essas invenções da midia moderna.
Parabéns pela postagem que valoriza a mulher.
Beijinhos.
A mídia tem relativa parcela de culpa nisso. Os comerciais são sempre voltados para a exposição de atributos femininos, da mesma forma que a imagem do país no exterior. Cria-se uma falsa visão do comportamento feminino, principalmente no Brasil. Não creio que as mudanças, a observação de direitos antes renegados, tenham levado a isso. O que se vê, hoje, é uma busca por satisfação financeira, por minutos de fama, que supera valores e desmerece ideais.
Bjs.
Aff,você tem toda razão meu amigo, objetivaram a mulher e toda a sua sensualidade, feminilidade, fizeram-na de meros robôs, do compre isso, faça aquilo, sujeite-se a isso... E vemos por aí, um exército de iguais, sorrisos iguais, palavras iguais, um mar de cabelos iguais... E depois alguns ainda se perguntam, fulana em sua melhor fase não consegue chamar atenção de ninguém, chega a ser meio aterrorizante ver todos tão iguais na vã tentativa de fazerem-se diferentes...rs
Preocupação com o corpo é preciso sim, principalmente em questões de saúde, o cérebro é que merece e muito muiiiiiiiiito ser exercitado!
Passei para desejar um ótimo final de semana, e agradecer pela visita no meu cantinho.
Deus abençoe
htpp://asoonhadora.blogspot.com/
Deixo o convite para conhecer meu blog de medicina: http://gislenegr.blogspot.com/
Muita paz, sempre!
Gislene.
Olá amigo Adriano,
Concordo plenamente com você. Hoje, rotula-se a mulher, como qualquer outro objeto que seja vendável, como você disse em seu texto.
Absurdamente, caiu o véu da estampa feminina que a fazia um mito a ser respeitado e amado. É claro que há exceções. Mas poucas, pelo que se nota.
Concordo, também, que deve haver uma postura menos sensacionalista quando se utiliza o símbolo-mulher, devido à sua função essencial de esposa e mãe.
Um grande beijo,
Maria Paraguassu.
Bom dia meu lindo!
Vc sempre me encanta com sua forma de transmitir ,até um produto rotulado,kkkkkkkk
Te convido a passar no Recanto dos Autores que estou no bate bola da Anne Lieri.
bjs
http://recantodosautores.blogspot.com
Os rótulos são terríveis!
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